O papel do engenheiro eletricista é fundamental em uma obra. Com a automatização e aumento na utilização de sistemas eletrônicos em vários tipos de negócio, a parte elétrica se tornou um dos componentes mais sensíveis na realização de um projeto.
A engenharia elétrica na Construção Civil
O engenheiro eletricista Lucas Miara, que atua na Stecla Engenharia na área de gestão de contratos, explica que hoje a engenharia elétrica é um braço muito forte na Construção Civil.
“Digo que a parte de engenharia elétrica e afins hoje representa 40% do contrato de uma obra. Então, a demanda por esses profissionais também cresceu muito”, relata.
Diferentemente do engenheiro civil, cujo foco de atuação está na fundação, superestrutura, infraestrutura e assim por diante, o engenheiro eletricista, basicamente, é responsável por tudo que envolve eletricidade, como a parte de instalações, iluminação, tomadas, acabamento estruturado e muito mais.
Lucas conta que atuando como engenheiro de instalações, desenvolveu, ao longo dos anos, um perfil mais voltado à gestão de obras. “Então, comecei a criar aptidões para gerir a obra como um todo, não apenas na área de instalações. Eu vi isso como uma grande oportunidade e estou sempre buscando conhecimento para conseguir atender com satisfação, principalmente nas outras áreas que não são de minha formação”.
Lucas ainda comenta que as graduações da engenharia desenvolvem muito os profissionais na parte técnica. Por isso, a capacitação para a gestão de pessoas e áreas relacionadas a isso é uma necessidade que muitos engenheiros identificam e buscam treinamentos em uma pós-graduação para desenvolver melhor esse aspecto da sua carreira. “Hoje, como profissional de gestão, tenho que mesclar minhas atribuições em todas as áreas. Meu papel é acompanhar o contrato, ver o cronograma, o planejamento, o controle de compra de materiais, faturamento, medições, acompanhamento físico financeiro, avaliação das equipes, avaliação de medições, gerenciamento do tempo, custo, qualidade e prazo”, explica.
A importância da engenharia elétrica
Não adianta uma indústria ter uma boa fundação, uma boa parede, um excelente telhado e assim por diante, se não há energia para fazê-la funcionar. A confiabilidade no sistema de energia é fundamental para que a indústria consiga operar da melhor forma possível. Lucas detalha que o engenheiro elétrico precisa garantir que a energia chegue nos equipamentos do cliente, com a máxima qualidade. “É difícil, pois você não enxerga a eletricidade. Então, é necessário garantir que a instalação seja perfeita, porque a partir do momento que a instalação elétrica começa a criar problemas, a dificuldade para conseguir achar a causa raiz desse problema é muito maior”.
Lucas explica que a Stecla Engenharia valoriza muito esses detalhes, por ser um dos pontos mais importantes que o cliente de uma indústria vê. “Afinal, ele quer que os equipamentos funcionem da melhor forma possível. O custo de uma máquina parada é muito alto. A indústria perde produção, perde qualidade e tem desperdício de matéria-prima. Nós atuamos, inclusive, em obras nas quais há a necessidade de desligamento de máquinas para a ampliação da fábrica. Esse desligamento de unidade fabril é extremamente complexo e envolve todos os setores da indústria que estão funcionando”, detalha.
“Já vi situações em que instalações mal feitas geraram transtorno gigantescos. Depois é até difícil conseguir medir financeiramente esse prejuízo. Ele é muito alto e gera uma dor psicológica no cliente que, às vezes, é muito maior”, conta Lucas. “A Stecla é uma empresa reconhecida no mercado, que desenvolveu métodos e controles para garantir que a obra aconteça no prazo correto, com a qualidade certa e no custo desejado”, explica.
“Nós somos o representante do cliente na obra. Por isso, trabalhamos junto ao cliente desde o desenvolvimento do projeto para alcançarmos a melhor qualidade. Na Stecla entendemos que todos os problemas devem ser resolvidos, devem ser divulgados, assim como os riscos também. A Stecla tem uma cultura de que se há um problema, não vamos medir esforços para corrigir. Pois é melhor começar a resolver o problema enquanto ele é pequeno, doa a quem doer, do que deixar ele virar um problema gigante lá na frente, o que tornará a solução cada vez mais difícil e mais cara”, finaliza Lucas.